O 'alieninjena' maluco
Este é um espaço para criar, para ser criança e deixar a vontade à vontade.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
O Dia das Bruxas e a Cultura Brasileira
Aviso: Eu, menino de 6 anos, gosto de aprender brincadeiras, cantigas, lendas de meu país e também de outras culturas. Sou brasileiro e conheço o Saci, a Cuca, a Mula Sem Cabeça e o Boto Cor de Rosa - só para citar alguns. Mas também gosto de ouvir lendas de outros países sobre vampiros, múmias e monstros assustadores. Outro dia li a história de Frankstein e também do Mostro do Lago Ness. Não me sinto deste ou daquele lugar, me sinto um cidadão do mundo, nascido no Brasil. Admiro e amo meu país, mas também gosto de conhecer outros lugares, saber como brincam as crianças africanas, japonesas, norte-americanas, europeias, do norte, do sul, de todo lugar.
Por isso, neste Dia das Bruxas, 31 de outubro, tomamos emprestado a tradição de outro país e compramos doces, colocamos fantasias assustadoras e saímos de porta em porta dizendo "Doces ou Travessuras". Foi divertido. Mas um amiguinho meu não quis comer as balas, disse que brincar de Dia das Bruxas não era coisa de Deus. Respeito a opinião dele. E que ele respeite a minha.
Para mim, brincar de Dia das Bruxas, ler e ouvir histórias, lendas e mitos sobre seres assustadores me ajuda a lidar com meus medos. Sei que são apenas lendas, histórias inventadas...
Espero que cada vez mais possamos trocar experiências e aprender sobre a cultura uns dos outros sem 'ismos', sem preconceito, sem essa chatice de isso pode porque é do Brasil, aquilo não pode porque não é do Brasil. Somos seres humanos e nosso país é a Terra. Tudo o que é do planeta nos diz respeito.
Ah, e outra coisa, sem esse papo de dominação, por favor. Cada um escolhe aquilo que acha melhor para si. E sobre isso vou dar um exemplo: a primeira língua que aprendi foi o português, minha língua materna, e por mais que eu aprenda inglês, chinês mandarim, alemão ou francês, minha cultura, aquilo que aprendi desde o berço me pertence, ninguém ou nada tira essa identidade de mim.
Liberdade, fraternidade e igualdade (estão lembrados?) é o que nós - crianças - pedimos para o futuro.
E para quem gosta de histórias arrepiantes, aqui vai uma dica do homem invisível aí ao lado. Hotel Transilvânia - o filme. Assisti e indico. Filme divertido, engraçado... que vai espantar seus pesadelos de uma vez... Afinal de contas, hoje em dia quem tem medo do bicho-papão? Você? Não, né? Nem eu!
Veja abaixo o trailer do filme Hotel Transilvânia - com dublagem em sotaque português de Portugal ;)
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Olá, aqui é a Ninja! A partir de agora quem vai escrever aqui no blog sou eu. É isso mesmo, estou lendo e escrevendo como nunca. E como já vivi muitas aventuras e ainda posso viver umas 267 aventuras...
Já fiz até uma história... Um suspense com direito a piratas e tubarões. Quer ler? É só visitar o site O Pequeno Leitor por AQUI.
São tantas histórias, vou contar tudinho pra vocês.
Um abraço,
Ninja Ocidental
Já fiz até uma história... Um suspense com direito a piratas e tubarões. Quer ler? É só visitar o site O Pequeno Leitor por AQUI.
São tantas histórias, vou contar tudinho pra vocês.
Um abraço,
Ninja Ocidental
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Vida de Criança
Corria no quintal, mãe colocando a roupa na corda ou no varal. Brincadeira de menino. Anda descalço, de joelho sujo, livre, leve... solto. Dia claro, nublado, chuvoso, sol quente... nada faz parar essa gente.
O pai chegou!!! Carro na garagem. Menino levado, levado da breca. Joga bola, brinca de esconde, faz-de-conta que é grande.
E quando cai a noite, doce rotina. Comida na mesa, casa cheia. Risada, sorriso, abraço. Vida de criança. Amanhã começa tudo de novo...
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Amizade
Ele tinha cabelo moicano e usava sapatos engraçados. Perguntei seu nome e ele respondeu "Punk". Sabia que esse não era o nome verdadeiro dele, mas resolvi entrar na brincadeira. Então me apresentei e disse que era "Ninja".
Brincamos outras tantas vezes, incontáveis horas que passavam voando enquanto uma folha seca podia ser caminhão, uma garagem ou até mesmo a carne do churrasco.
Ele, sempre com aquela camisa com o número trinta e um e seu 3 ao contrário, e eu... sem nos importarmos com o tempo ou o vento ou as coisas.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Lógica
O que você quer ser quando crescer?
Quem nunca ouviu essa pergunta não deve ser deste mundo.
Eu aqui, por exemplo, no alto dos meus cinco anos, já tive minha bochecha apertada uma centena de vezes e já respondi a famigerada pergunta algumas tantas vezes. Coisa que só passa quem é criança.
Criança que como toda criança, sem saber ao certo o que é, já quis ser bombeiro e policial.
Eu particularmente já quis ser gari. Corria na janela todas as noites de quinta-feira, dia da coleta em minha rua e dava 'tchau' para os garis - que acenavam de volta. Parecia divertido vê-los correndo e depois pulando na parte de trás do caminhão.
Só que agora, já mais maduro, decidi que vou ser projetista de carros. E uma vez decidido, movido pela certeza de enfim ter encontrado a minha futura profissão, desenhei. Imaginei carros movidos à ar, à água, plantas, eletricidade e até à própria poluição.
Projetei carros caros, que só os pedreiros poderiam comprar - já que trabalham muito e, por isso, tem muito dinheiro. Projetei carros mais baratos, para aqueles que não trabalham muito e, por isso, tem pouco dinheiro.
E, por fim, o carro mais caro que projetei somente os pedreiros que também são músicos e trabalham de dia e de noite, por isso é que têm muito dinheiro, poderiam comprar.
Mas qual não foi meu espanto, quando alguém quebrou o meu encanto.
O quê?! Os pedreiros não ganham muito depois de trabalhar tanto?
Ora, faça-me um favor, envie uma carta ao prefeito, ao presidente... esse tal de trabalho anda com a lógica ao contrário. Alguém me explica o que é essa tal de lógica?
Quem nunca ouviu essa pergunta não deve ser deste mundo.
Eu aqui, por exemplo, no alto dos meus cinco anos, já tive minha bochecha apertada uma centena de vezes e já respondi a famigerada pergunta algumas tantas vezes. Coisa que só passa quem é criança.
Criança que como toda criança, sem saber ao certo o que é, já quis ser bombeiro e policial.
Eu particularmente já quis ser gari. Corria na janela todas as noites de quinta-feira, dia da coleta em minha rua e dava 'tchau' para os garis - que acenavam de volta. Parecia divertido vê-los correndo e depois pulando na parte de trás do caminhão.
Só que agora, já mais maduro, decidi que vou ser projetista de carros. E uma vez decidido, movido pela certeza de enfim ter encontrado a minha futura profissão, desenhei. Imaginei carros movidos à ar, à água, plantas, eletricidade e até à própria poluição.
Projetei carros caros, que só os pedreiros poderiam comprar - já que trabalham muito e, por isso, tem muito dinheiro. Projetei carros mais baratos, para aqueles que não trabalham muito e, por isso, tem pouco dinheiro.
E, por fim, o carro mais caro que projetei somente os pedreiros que também são músicos e trabalham de dia e de noite, por isso é que têm muito dinheiro, poderiam comprar.
Mas qual não foi meu espanto, quando alguém quebrou o meu encanto.
O quê?! Os pedreiros não ganham muito depois de trabalhar tanto?
Ora, faça-me um favor, envie uma carta ao prefeito, ao presidente... esse tal de trabalho anda com a lógica ao contrário. Alguém me explica o que é essa tal de lógica?
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Pra você!
Para participar é fácil: o pequeno príncipe, em suas andanças, descobriu a palavra "cativar" e concluiu que em sua vida havia cativado duas coisas - uma flor e uma raposa. E você, o que tem cativado?
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Parabéns
Já fui pensamento, ideia, sonho. Tive o tamanho de um grão de feijão, já fui pequeno, médio, grande. Morei em diversos lugares, vi muitas paisagens. Experimentei incontáveis sabores. E conheci muita gente, muita gente mesmo. Gente simpática, gente nem tanto. Mas de toda gente que conheci, a primeira foi você. Sua voz - a primeira música que ouvi, seu carinho - o primeiro que recebi. Seu colo, sua mão, tudo deixou uma impressão em mim. Assim, de alguma forma, sinto que ainda somos um.
É isso. Somos um. Mas, você sabe, a matemática é maluca e às vezes um pode ser 2, 5, 10, 100 e até mil!!! Assim, sou o produto resultado de tudo que vivi e todos que conheci. Levo comigo um pedacinho de cada coisa e isso é o que me faz único, tão original.
Por isso, nesta data especial, quero lhe dizer: Parabéns! E obrigado por fazer parte da minha vida, da vida, de tudo! Que o tempo que mora em você, infinito e relativo, continue sendo sempre seu amigo.
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